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Decreto que trata de cavernas pode resultar em extinção de animais


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Mudança na legislação de proteção das cavernas pode resultar em extinção de espécies e contaminação ambiental. Isso porque um decreto assinado em janeiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro permite empreendimentos em cavernas. Uma das atividades previstas na nova norma é a mineração.

O novo decreto, Decreto 10.935/2022, altera a legislação de 2008 e retira a regra que proíbe danos irreversíveis em cavernas classificadas como de alta relevância. 

Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e da Universidade Federal do Pará, Hernani Oliveira,  a decisão traz risco para o equilíbrio do ecossistema. 

Em carta publicada na revista científica Nature, o pesquisador cita os riscos para morcegos, que habitam as cavernas e são importantes para polinizar e manter as florestas. Além de mencionar espécies raras de animais, como os troglóbios, espécie de peixes que não têm olhos, e descoberta há poucos anos. “ É uma fauna que a gente pode perder antes de conhecer ela e a importância dela”, pondera.

Das 22 mil cavernas resguardadas no Brasil, 30% possuem máxima proteção. Oliveira avalia que os empreendimentos agora permitidos pelo decreto, poderão causar impactos não só em toda a região das cavernas, mas também nos cursos de água. “ Se você impacta a caverna, você pode também estar impactando ou interrompendo esse fluxo de água”, explica.

Na carta à Nature, o pesquisador faz ainda um alerta para a expansão do setor de mineração no Brasil, que vem pressionando para explorar as cavernas.

 

Meio Ambiente Pesquisador do IPAM alerta sobre riscos em carta publicada na Nature Brasília Ministro do STF suspende parte de decreto que trata de cavernas 20/02/2022 – 13:22 Líria Jade Leandro Martins cavernas Extinção mineração domingo, 20 Fevereiro, 2022 – 13:22 1:58

Fonte: Ag. Brasil

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