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Rondônia, segunda, 30 de setembro de 2024.




Nacional

Machado e Marinho vão deixar governo para disputar o Senado, confirma Bolsonaro


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Durante a transmissão da live semanal, nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) comentaram sobre as eleições.

Marinho foi questionado por um apoiador do governo se iria deixar o governo em março para disputar a algum cargo político e obteve a confirmação do ministro.

“Somos, hoje, pré-candidatos ao Senado. Se tudo der certo, a nossa ideia é manter essa postura e sermos pré-candidatos no nosso estado a senador”, anunciou Marinho, se referindo ao estado do Rio Grande do Norte, onde tem focado em entregas, sobretudo as da transposição do Rio São Francisco.

Em seguida, Bolsonaro acrescentou, antes de comentar uma notícia sobre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério do Turismo: “Nosso ministro lá, o Gilson [Machado], lá de Pernambuco, também vai se desincompatibilizar. Deve ser candidato ao Senado pelo estado de Pernambuco”.

Há uma semana, o chefe do Executivo federal calculou que serão feitas 11 trocas dos 23 ministros que compõem a Esplanada dos Ministérios devido às eleições de outubro deste ano. Segundo Bolsonaro, essa dança das cadeiras será feita no último dia de março, prazo limite para as mudanças.

“Nós temos previstos, no momento, 11 ministros que vão disputar eleição. Obviamente que vamos ter ministérios-tampão”, disse o presidente, em visita a Rondônia na quinta-feira (3). “Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União”, acrescentou.

Na ocasião, Bolsonaro não adiantou os nomes, mas alguns já são conhecidos de outras declarações, como é o caso do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. De acordo com Bolsonaro, ele já aceitou ser pré-candidato ao governo de São Paulo.

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deve se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul. O presidente do PL gaúcho e deputado federal Giovani Cherini anunciou a chegada de Onyx ao partido com o objetivo eleitoral.

É possível que também deixem o governo os ministros Fábio Faria (Comunicações), João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura). A ministra, inclusive, tem sido estudada pelo Centrão como possível nome para compor a chapa com Bolsonaro como vice-presidente, aliviando assim a rejeição do presidente entre o eleitorado feminino.

De acordo com a lei eleitoral, autoridades do Executivo devem se afastar dos respectivos cargos até seis meses antes da realização das eleições. 

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Fonte: O tempo

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