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Rondônia, segunda, 30 de setembro de 2024.




Nacional

Senado: Pacheco convoca sessão especial em homenagem às vítimas do Holocausto


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Em reação às recentes manifestações de apologia ao nazismo em meios de comunicação, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convidou todos os senadores para uma sessão especial – marcada para esta quinta-feira (10), às 9h – para homenagear e relembrar as vítimas do Holocausto, com realização de cerimônia pelo Dia da Lembrança do Holocausto.

No pronunciamento desta quarta-feira (9), Pacheco ressaltou que a sessão é oportuna tendo em vista as manifestações antissemitas que se sobressaíram no noticiário e redes sociais brasileiros. 

“É lamentável que, em pleno século 21, ainda existam pessoas a defender que se tolere a disseminação de ideias que admitam a existência de regimes que pregam o genocídio de grupos populacionais, por quaisquer motivos”, declarou o senador.

De modo mais enfático, Pacheco chamou atenção para “que fatos como os acontecidos recentemente não voltem a se repetir”. 

“Quem legitima o nazismo afronta a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e desdenha das atrocidades por ele causadas. Defender o nazismo não é uma justa manifestação da liberdade de expressão. Defender o nazismo é crime”, ressaltou.

Entenda os casos de apologia ao nazismo

Na noite de segunda-feira (7), o ex-apresentador do Flow Podcast, Monark (nome artístico de Bruno Aiub), defendeu a formalização de um partido nazista junto à Justiça Eleitoral brasileira.

“Eu acho que a esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical. Eu acho que as duas tinham que ter espaço. Eu acho que o nazista tinha que ter um partido político reconhecido pela lei”, declarou Monark, que foi além. “Se o cara quiser ser antijudeu, eu acho que ele deveria ter o direito de ser.” 

Ele entrevistou a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP). Kataguiri foi além e disse que considera um erro a criminalização do nazismo na Alemanha.

Repercutindo as reações negativas a essas declarações, o comentarista Adrilles Jorge, da Jovem Pan, fez, na terça-feira (8) o gesto de levantar a mão direita de forma reta, em semelhança à saudação “sieg heil” do regime nazista. Ele foi demitido nesta quarta-feira.

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Fonte: O tempo

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