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Rondônia, segunda, 07 de outubro de 2024.




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Bolsonaro reitera que Mendonça vai defender teses do governo no STF


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Contrariando as promessas do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça feitas em sabatina no Senado, onde conseguiu aprovação para assumir a vaga do ex-ministro Marco Aurélio Mello na quarta-feira (1º), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), reforçou que ele vai defender o governo federal na Corte.

Nos cálculos de Bolsonaro, seu governo tem 20% das decisões no STF, considerando os atuais dois indicados por ele e aprovados pelo Senado, ministro Kassio Nunes Marques (empossado em novembro de 2020) e André Mendonça. Mas ele aposta na reeleição de 2022 para dobrar essa porcentagem em 2023.  

“Graças a Deus conseguimos enviar para o Senado dois nomes que marcam a renovação no Supremo. O Supremo também é renovável, ninguém é eterno”, enfatizou Bolsonaro.

“Hoje em dia não mando nos votos do Supremo, mas tenho dois ministros que representam, em tese, 20% daquilo que nós gostaríamos que fosse decidido e votado dentro do Supremo Tribunal Federal”, declarou ainda o presidente. 

Ele participou de cerimônia realizada nesta quinta-feira (2), no Palácio do Planalto, para assinatura do auxílio-gás para famílias vulneráveis e do programa Alimenta Brasil, que dá incentivos para a agricultura familiar.

Em outros momentos, Bolsonaro já havia afirmado que pediu a Mendonça, que também é pastor em igreja presbiteriana de Brasília, para iniciar as sessões do STF com uma oração evangélica.

O alinhamento do ex-Advogado Geral da União (AGU) e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro com a pauta de costumes e conservadorismo foram determinantes para que ele fosse indicado pelo presidente. Uma das pessoas que articularam e defenderam sua indicação foi a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, frequentadora da igreja de Mendonça.

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Fonte: O tempo

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