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Rondônia, quarta, 09 de outubro de 2024.




Nacional

Pré-candidatos à Presidência evitam atos e apenas Ciro Gomes aparece


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O pedetista Ciro Gomes foi o único pré-candidato à presidência que compareceu ao ato contra o governo federal e pelo impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), organizado no Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (2). Ele também esteve à tarde no ato que ocorreu em São Paulo.

Em seu discurso aos manifestantes no Rio, Ciro frisou que o impeachment é um processo político e provocou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que ainda não considerou analisar algum dos 137 pedidos de impeachment contra Bolsonaro protocolados na Casa.

“Precisamos ter clareza que nós da oposição do Congresso somos apenas 120 deputados federais e precisamos de 305 deputados. É preciso tirar Arthur Lira da inércia criminosa de sentar em cima do processo de impeachment. Isso só vai acontecer com luta, com nosso povo organizado”, afirmou o pedetista no palco montado na Cinelândia, no centro da capital fluminense.

À tarde, em São Paulo, ele foi hostilizado por manifestantes que apoiam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo enquanto gritava “Fora Bolsonaro”. Alguns chegaram a jogar pequenos objetos em direção ao pedetista, que estava em cima de um dos trios da organização.

Foram mapeadas concentrações em Salvador (BA), Belém (PA), Palmas (TO), Maceió (AL), Fortaleza (CE), Acari (RN), Recife (PE), São Luís (MA), Porto Alegre (RS) e Chapecó (SC). No exterior, foram feitos protestos com a mesma temática em Freiburg, na Alemanha, Madri, na Espanha, e Paris, na França. 

Os protestos foram pacíficos e, embora com uma coloração misturada com o verde-amarelo e bandeiras do Brasil, predominaram faixas e bandeiras vinculadas a partidos de esquerda, como PT, PSTU e PCO, além de movimentos sociais e centrais sindicais. Nos cartazes, os manifestantes pediram emprego, criticaram a fome e inflaram um grande botijão de gás em alusão à alta do preço do gás de cozinha em todo o país.

Redes sociais

Nas redes sociais, os atos figuraram como o assunto mais comentado da manhã no Twitter Brasil, com a hashtag #2OutForaBolsonaro. Na rede, outros políticos demonstraram apoio às manifestações.

Em seu perfil, o presidenciável e senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) publicou que não participaria das manifestações, mas defendeu o impeachment de Bolsonaro. “É o destino dos presidentes que cometem crimes. Não interessa quem estará nas ruas nem quantos serão. Interessa que é o certo a fazer”, escreveu.

O líder da minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), informou que vai ao ato da Avenida Paulista e publicou fotos com outros políticos, como o deputado correligionário Alessandro Molon e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). 

Além deles, a deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR) convocou seus seguidores para comparecerem nos atos que marcados pelo país. “O Brasil não merece e não aguenta mais tantas omissões, violações e desrespeito desse desgoverno. Pela vida de todos”, publicou a primeira deputada federal indígena do país. Confira a publicação:

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Fonte: O tempo

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