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Rio Madeira atinge nova cota histórica
Na madrugada desta terça-feira (10), o nível chegou a 67 centímetros em Porto Velho e se destacou como o menor em quase 60 anos, considerando que o monitoramento começou a ser feito em 1967 pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Como reflexo do cenário crítico, ribeirinhos que vivem às margens do rio agora precisam receber carregamentos de água potável. O serviço começou a ser oferecido pela Defesa Civil Municipal e assistentes sociais na segunda-feira (9).
Mais de 700 famílias devem ser atendidas em 16 comunidades. Os ribeirinhos não têm acesso a água encanada e dependem de medidas alternativas como poços amazônicos ou drenagem do próprio rio Madeira.
Com a seca extrema, os poços secaram e a margem do rio que antes ficava na porta de casa, agora fica a quilômetros de distância. Ribeirinhos agora caminham por antes era possível andar de barco. A imensidão de água se transformou em um deserto de areia.