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Rondônia, terça, 01 de outubro de 2024.




Nacional

Há seis meses, Lucas, Alexandre e Fernando Henrique sumiam em Belford Roxo


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Completa-se hoje seis meses do desaparecimento dos meninos Lucas Matheus da Silva, Alexandre da Silva e Fernando Henrique Soares, ocorrido no bairro Areia Branca, em Belford Roxo, região metropolitana do Rio. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações, tem um setor dedicado a desaparecimentos e montou  uma força-tarefa, que conta também com recursos da Delegacia de Descoberta de Paradeiros da capital, para tentar solucionar o sumiço. Uma pista é a gravação de uma câmera de segurança que mostra Lucas, Alexandre e Fernando andando normalmente em uma rua de um bairro vizinho. O horário da filmagem marca 13h39.

Uma das linhas de investigação é que os meninos teriam sido pegos pelo tráfico local. Em janeiro, um vizinho chegou a ser levado pelas famílias à delegacia porque teria dito que “ganharia muito dinheiro com três meninos” dias antes do desaparecimento. O envolvimento dele, porém, foi descartado pela polícia. Ele disse ter sido torturado por traficantes da comunidade. As crianças teriam saído de onde moram, em Castelar, para a feira de Areia Branca, percurso de aproximadamente 2,7 km. Uma hipótese não confirmada é de que um deles teria ido comprar um passarinho.

A Baixada Fluminense tem um problema crônico de desaparecimentos, com cerca de 15 registros diários, segundo Bruno Dauaire, secretário estadual de Direitos Humanos. A taxa foi de 32 casos a cada 100 mil habitantes na região em 2020, contra 28 no estado todo. O RJ registrou quase tantos desaparecimentos (3.350) quanto homicídios dolosos (3.544) no ano passado, de acordo com dados do ISP (Instituto de Segurança Pública).
 

Fonte: O tempo

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