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MPMG deflagra 2ª fase da operação ‘Black Monday’ e prende dois em Florianópolis


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Uma ação conjunta deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Militar de Minas Gerais prendeu duas pessoas, nesta terça-feira (22), em Florianópolis, Santa Catarina. A 2ª fase da operação ‘Black Monday’ contou com o apoio dos Ministérios Públicos de Santa Catarina e de Pernambuco, além de agentes de segurança locais. 

A primeira fase da ação foi deflagrada em 25 de março deste ano pelo MPMG,  por meio da 8ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Investigações apontavam para o crime de “pirâmide financeira”.

“Eram sites na internet que propagandeavam educação financeira. Porém, quando a pessoa era contactada, ela não recebia propriamente orientações por si só para aprender a investir no mercado financeiro. Ao contrário, ela era direcionada para falsos corretores, falsos analistas financeiros os quais convenciam pessoas desconhecedoras do mercado financeiro para que fizessem investimentos. Essas pessoas, cada vez mais, colocavam seu dinheiro supostamente para contratar ações em bolsas americanas, criptomoedas. O que se apurou é que os valores aportados pelas vítimas eram desviados e convertidos em bitcoins, de maneira a se tornarem seguro para ‘os donos’ do esquema criminoso”, explicou o promotor de Justiça Eduardo de Paula Machado, do Gaeco de Pouso Alegre. 

Na primeira fase foram, a operação ocorreu em 12 Estados, sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. Nesta terça, em Florianópolis, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.

“O Gaeco de Santa Catarina utilizou três grupos regionais para efetuar esses cumprimentos. Fora efetivadas duas ordens de cumprimento de ordem de prisão temporária. Presos já estão no sistema prisional catarinense aguardando as suas oitivas no procedimento investigatório criminal que corre em Minas Gerais. Fora efetivadas algumas notificações, fizemos as oitivas de três pessoas e amanhã continuaremos com mais depoimentos”, detalhou Alexandre Graziotin, coordenador do Gaeco de Santa Catarina.

Os crimes apurados até o momento são de organização criminosa, crimes contra a economia popular, contra as relações de consumo e lavagem de valores. Também será apurado o crime de obstrução à investigação de organização criminosa
 

Fonte: O tempo

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