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Rondônia, terça, 01 de outubro de 2024.




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Equador declara ‘conflito armado interno’ e manda Forças Armadas combaterem facções


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O presidente do Equador, Daniel Noboa, assinou um decreto nesta terça-feira, 9, que declara que o país vive uma situação de “conflito armado interno” e ordena que as Forças Armadas combatam facções criminosas. A medida foi tomada em meio à uma onda de ataques de criminosos no país.

O decreto declarou 22 grupos criminais como terroristas e determina que os militares atuem para neutralizá-los, mas que as ações devem respeitar os direitos humanos.

Na segunda, 8, Noboa havia decretado Estado de Exceção, que inclui toque de recolher das 23h às 5h por 60 dias e autoriza as Forças Armadas a apoiarem a polícia no patrulhamento das ruas.

As medidas foram tomadas em meio a fortes cenas de violência no país. Nesta terça, um grupo de homens armados e encapuzados invadiu a emissora de TV TC, em Guiaquil, e fez apresentadores e funcionários reféns. Todos foram libertados sem ferimentos, segundo a polícia local.

A onda de violência começou depois da fuga da prisão de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito e líder da principal facção criminosa do Equador, a Los Choneros, no domingo, 7.

Fito estava na Prisão Regional de Guayaquil e cumpria desde 2011 uma pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio.

Quem são os Los Choneros

Os Los Choneros são uma organização criminosa equatoriana de Chone, na província de Manabí, e começaram suas atividades como matadores de aluguel. A partir da união entre duas gangues, Fatales e Las Águilas, seus membros ampliaram sua atuação e praticam extorsão, assassinatos, tráfico de drogas e outros crimes. Hoje, sua influência se estende às províncias de Los Ríos, Guayas e Esmeraldas.

No Equador, o grupo criminoso é conhecido como o primeiro a ter se associado a uma organização estrangeira: o perigoso cartel de Sinaloa, do México.

Fito assumiu o comando do Los Choneros após a morte do chefe anterior, José Luis Zambrano, conhecido como Raquiña, em 2020.

Com AFP.

Fonte: Exame

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