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Rondônia, quarta, 26 de junho de 2024.




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Confira que foi revelado sobre assassinatos de Marielle e Anderson após delação de Élcio Queiroz


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Nesta segunda-feira (24) , a investigação do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes tomou novo rumo devido as revelações do ex-policial militar Élcio Queiroz em delação premiada, preso desde março de 2019, acusado de dirigir o carro usado na noite do crime, cuja participação foi confirmada, além de apontar outras pessoas como coparticipantes do crime.

As declarações, que foram colhidas no presídio federal de Brasília (DF), levaram à Operação Élpis, da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa e sete mandados de busca e apreensão, realizada nesta segunda-feira (24).

Em seu depoimento, Élcio Queiroz afirmou que Ronnie Lessa, sargento reformado que, assim como ele, está preso desde março de 2019, foi o autor dos disparos que mataram Anderson e Marielle, após a vereadora participar de um evento na Casa das Pretas, no bairro carioca da Lapa.

Élcio narrou também a participação de um terceiro indivíduo, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa. Conhecido como Suel, ele fazia “campana” seguindo os passados de Marielle, e ainda teria ajudado a esconder armas de Ronnie Lessa e levado o carro utilizado na noite do crime para um desmanche. O ex-bombeiro já havia sido preso, em junho de 2020, por obstrução de Justiça, acusado de atrapalhar as investigações da morte da vereadora e do motorista, mas cumpria a pena em regime domiciliar.

Ainda sobre o o caso, durante uma coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (24), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que agora a investigação mudou de patamar e terá como novo foco os mandantes do crime. O ministro reiterou que as investigações continuam em aberto, e que a operação da PF e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) desta segunda-feira marca o fim de uma etapa do processo investigativo.

Dino ainda disse que “é indiscutível” o envolvimento das milícias do Rio de Janeiro no caso, “até onde vai isso, as novas etapas vão revelar”.

“Sem dúvida, há a participação de outras pessoas, isso é indiscutível. As investigações mostram a participação das milícias e do crime organizado do Rio de Janeiro no crime”, disse o ministro da Justiça, dizendo que “não há crime perfeito”.

“Os fatos até agora revelados e as novas provas colhidas indicam isto, que há forte vinculação desses homicídios, especialmente o da vereadora Marielle, com atuação das milícias e do crime organizado no Rio de Janeiro. Isto é indiscutível. Até onde vai isso? As novas etapas vão revelar”, completou.

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